quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A verdade dos outros


Tenho vindo a pensar no que me faz ser tão defensiva e muitas vezes até ofensiva para com as pessoas diferentes de mim. E o que me faz defender ferozmente a "minha verdade" contra os ataques dos outros. E o que encontrei foi a história de todas as vezes que mudei as minhas escolhas porque não tinha uma "razão" suficientemente forte para as manter. No fundo eu -e talvez muitos como eu-, penso que se perder uma discussão perco o direito à minha opinião, à minha escolha, tenho que mudar. Se não souber explicar a minha escolha o outro pode obrigar-me a mudar. Esquecendo que ganhar uma discussão tem pouco a ver com quem tem razão mas mais com quem argumentar melhor. E nisso, nós os tímidos, os introvertidos estamos sempre lixados (plink, caiu agora mesmo uma ficha, é por isso que finjo tão bem ser extrovertida) e há sempre alguém que percebe que sou um alvo fácil nas discussões, paraliso e acabo muitas vezes me nos deixar "roubar" das minhas escolhas e com isso do nosso caminho, estou mesmo agora a lembrar-me de uma série de vezes. Pois mas agora vou seguir os meus instintos mesmo que mais ninguém os entenda, vou fazer o que quero na minha vida a menos que seja ilegal, e mesmo assim tenho a escolha. Vou permitir a diversidade do outro porque ela não me ameaça mais. Vou seguir caminhos dos quais não estou certa, errar e voltar a errar se me apetecer e sei que vou ficar com o meu poder e a minha responsabilidade para mim. Só partilho tanto o poder com a responsabilidade com quem escolho e quando escolho até quando quiser e .. ainda me dou todo o direito a mudar de ideias, que é um sinal de flexibilidade de adaptabilidade maravilhoso.
Sempre adorei o refrão desta música...
http://www.youtube.com/watch?v=wcpEte4plbw

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